
História Inicial
"Um ninja não abandona seus ideais!"

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Primeira Grande Guerra Ninja
Caçadores de recompensas, que realizam trabalhos com base em seus próprios princípios e interesses. Esses são os ninjas, guerreiros que servem aos daimyos das grandes nações. Durante séculos, as artes ninja foram semeadas e prestigiadas pelos seus contratantes. Os portadores das mesmas dividiam-se em organizações, baseadas em afiliação e ligação consanguínea, chamadas de "clãs".
Os clãs ninja possuíam habitações desconhecidas para os demais e seu nível de prestígio era somado a partir dos trabalhos feitos. Dentre eles, os mais conhecidos clãs shinobi: Uchiha, descendentes de Hagoromo Otsutsuki, portadores do doujutsu Sharingan e seus rivais de longa data: Hyuuga, que por sua vez, descendiam de Hamura Otsutsuki, irmão de Hagoromo, e portavam o doujutsu Byakugan.
Os anos se passaram e a inimizade entre os clãs ninja passou a perder o sentido para muitas das organizações. As lutas eram imensas e os resultados devastadores. Cidades, aldeias, reinados... Todos destruídos por onde a batalha ninja passava. Depois de anos de batalha intensa, Kentaro Uchiha e Hosumo Hyuuga, líderes antecessores dos seus respectivos clãs, firmaram um tratado paz e fundaram a primeira grande aldeia oculta shinobi: Konohagakure, um lugar onde os clãs de ninjas do país do fogo poderiam viver e seriam protegidos por uma figura maior e mais poderosa. O Hokage, cujo qual seria nomeado como Kentaro Uchiha, Shodai (primeiro) Hokage, absorvendo para si todo o controle e proteção do País do Fogo.
O modelo de aldeia oculta foi aplaudido, admirado e copiado para as outras grandes nações shinobi que adotaram métodos parecidos de governo e sociedade. Mas, nem tudo eram flores dentro de Konoha. Durante anos após a fundação, Kentaro se manteve firme em seu objetivo de explorar o território ao redor do país do Fogo, vendo o surgimento de outras vilas ocultas e enxergando uma potencial ameaça à sua soberania no território de seu país.
Com isso, no ano 28 após a fundação de Konohagakure, houve a chamada "Incursão das terras fluviais", quando Konohagakure tentou anexar o território do País dos Rios, entrando em confronto direto com o Sunagakure, do País do Vento. A batalha que levou 09 meses terminou por declarar vencedor o país do fogo, após sobrepujar as forças da areia com uso da Kyuubi, monstro de nove caudas em posse de Kentaro Uchiha.
Com a notícia desta batalha se espalhando, todos os outros senhores feudais e Kages já existentes (no total 05 kages e 12 daymios) tomaram providências em relação aos fatos ocorridos no ocidente do mundo ninja.
A ideia de que Sunagakure, a maior vila e país do mundo ninja, havia não só perdido, porém recuado diante Konohagakure, fez com que Onoki, o primeiro Tsuchikage (Sombra da Pedra), crescesse os olhos em direção aos irmãos do vento. Marchando com suas tropas em direção ao sul, assentando suas forças no antigo país da chuva, que por sua vez, fazia fronteira com Sunagakure e Konohagakure. Satetsu, Shodaime Kazekage não se agradou nem um pouco da afronta recebida pelo Kage das rochas, levando um ataque com força total, que dizimou, todas as tropas adjacentes naquela região, anexando seu primeiro território no que viria a ser a primeira grande guerra ninja (ano 29).
O próximo passo de Iwagakure, com a derrota no País da Chuva, foi, quase que imediatamente em direção ao país do Relâmpago, que estava enfrentando dificuldades políticas internas e subjugou seu território quase que por completo ao longo de toda a guerra que se seguiria.
Denominada a "Guerra dos Sete Anos", cuja nomenclatura é autoexplicativa, se mostraria um conflito por território frutífero para muitos dos líderes vigentes e igualmente traumática para os habitantes das vilas, que sofreram com sanções e ataques de dimensões tremendas durante a guerra que se deu. O fim da mesma, se deve ao acordo multinacional assinado pelos cinco kages envolvidos na guerra: Relâmpago, Fogo, Vento, Pedra e Água, que vieram ao cessar fogo na pequena e pacata ilha de A-ashinma (Ilha Safira), no qual ambos os cinco concordaram em baixar suas armas e deixar a divisão territorial como está, no ano 35.